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La violencia contra las mujeres y el SIDA: dos desafíos para el desarrollo sostenible

29/11/2016

Compartimos el pronunciamiento de la Campaña «Las mujeres no esperamos. Acabemos con la violencia contra las mujeres y el VIH/Sida.YA!», de la que MYSU forma parte.

En este 25 de noviembre y el próximo 1 diciembre, fechas que inician las actividades de la campaña ÚNETE para poner fin a la violencia contra las mujeres y el Día Mundial de la Lucha contra el VIH/SIDA, respectivamente, la campaña llama la atención sobre esta situación, y exhorta a que ambas pandemias sean enfrentadas por los Estados con políticas públicas específicas para abordar los vínculos entre la desigualdad de género, la violencia contra la mujer y el aumento de la prevalencia del VIH en esta población.

No dia 25 de novembro, JUNTE-SE a nós pelo fim da violência contra as mulheres e o HIV

Os estudos nacionais sobre violência contra mulheres e meninas mostram altos índices de prevalência na América Latina e Caribe. São registradas todas as formas de violência, incluída a sexual. Segundo a OPAS/OMS, 1 a cada 4 mulheres sofreu alguma experiência de violência pelo parceiro nesta região.

Paralelamente, o HIV continua afetando a mulheres e meninas em toda a sua diversidade. A finais de 2013, aproximadamente 50% das pessoas adultas vivendo com HIV globalmente eram mulheres. Segundo o UNAIDS (2014), 540.000 mulheres com 15 anos ou mais vivem com HIV na América Latina, o que equivale a 30% de todos os adultos que vivem com HIV na região. Por ano, estima-se que são 25.000 novas infecções de mulheres. No Caribe, 130.000 mulheres vivem com HIV, o que representa 50% da população adulta total que vive com HIV. Em 2014, foram estimadas 5.800 novas infecções.

Entretanto, na maioria dos países pesquisados na região, ainda, as intersecções entre violência e infecção pelo HIV são fracas ou inexistentes, pois se desconhecem dados e iniciativas governamentais que vinculem ambas pandemias, para maior integração da dimensão de gênero nos programas de HIV e vice-versa.

Este é o momento em que os Estados devem prestar atenção na relação entre prevalência da violência de gênero e o HIV. Enquanto a violência prevaleça, as mulheres ficarão duas vezes mais vulneráveis a esta pandemia. Além disso, as mulheres que vivem com HIV – em contextos de discriminação de Gênero – são duplamente vitimadas, estigmatizadas, estão em maior risco de sofrer violência obstétrica, abandono e pobreza.

A campanha “As Mulheres NÃO Esperamos. Acabemos com a violência contra as mulheres e o HIV/Aids. JÁ!” desde 2008 tem evidenciado os vínculos entre as duas pandemias, produzindo dados e sensibilização sobre estes temas. Mas, ainda não tem se dado suficiente atenção sobre a implementação de políticas integradas, planos e serviços. Os programas públicos continuam tratando o HIV, a violência contra as mulheres e a violência de gênero separadamente, resultando em uma resposta deficiente.

As mulheres e as meninas da região da América Latina e Caribe encontram-se em uma vulnerabilidade especial pelo HIV, dado que a violência e as inequidades de gênero condicionam a sua autonomia individual para a toma de decisões na prevenção do HIV e de outras ITS, muito especialmente no que se refere aos seus direitos sexuais e reprodutivos. As mulheres têm limitado acesso às camisinhas femininas, as jovens continuam afetadas com gravidez não planejada, casamentos precoces e uniões forçadas, sometidas a rígidos convívios em entornos patriarcais, desigualdades trabalhistas e limitada participação política, o que se reflete, negativamente, em uma ausência de respostas integradas.

Neste 25 de novembro e 1º de dezembro, datas em que dão início as atividades da campanha JUNTE-SE a nós pelo fim da violência contra as mulheres e o HIV e do Dia Mundial de Luta contra a Aids, respectivamente, a campanha “As Mulheres NÃO Esperamos. Acabemos com a violência contra as mulheres e o HIV/Aids. JÁ!” chama a atenção sobre esta situação, que deve ser enfrentada pelos Estados com políticas púbicas específicas para enfrentar os vínculos entre desigualdade de gênero, violência contra as mulheres e o aumento da prevalência do HIV nesta população.

Estas medidas são necessárias para cumprir com a Estratégia de Montevidéu aprovada na XIII Conferência Regional da Mulher de América Latina e Caribe, e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que exigem equidade entre os gêneros, garantia e respeito dos direitos integrais das mulheres e das meninas.

Não espere: mande a sua mensagem pelo fim da violência contra as mulheres e o HIV para a campanha WWW no Facebook (http://bit.ly/2gwhchs)!

Link para o comunicado em PDF.

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